Eu caminhei na noite
Entre o silêncio e frio
Só uma estrela secreta me guiava
Grandes perigos na noite me apareceram
Da minha estrela julguei que a imaginara
Verdadeira sendo ela só reflexo
De uma linda cidade enfeitada
A minha solidão me pareceu á toa
Sinal de perfeição á minha frente
Mas vi quando o vento me iluminava
Que a coroa que eu levava era de um ferro
Tão pesado que todo me dobrava
Do frio das montanhas eu pensei
«Minha loucura que me cerca e me rodeia»
Porém o meu pensamento desapareceu
E a loucura das coisas cintilava
E eu vi que esse brilho não era eu
E da fraqueza da carne da miragem e do espírito
Em límpida voz se transformou
Disse ás pedras do monte que falassem
Mas elas como pedras se calaram
Sozinho me vi delirante e perdido
Como uma estrela imaginária sucumbida.
Adorei, adorei, adorei!!!
ResponderEliminarE mais: Lindo, profundo, com um grande sentido da vida e da existência.
ResponderEliminarPronto! Fiquei fã.