Deito-me tarde
Espero o silêncio da noite
Que nunca chega cedo
Espero a atenção da hora tardia
Ardente e nua
É então que os espelhos acendem o seu segundo brilho
É então que os espelhos acendem o seu segundo brilho
É então que se vê um desenho vazio
É então que se vê a subtileza
Da minha própria mão poisada numa mesa
É então que se vê o passar do silêncio
Numa navegação de vida solene.
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