No tempo das musas
É que era bom.
O poeta sonhava, sonhava
E a vida corria
Sem calendário
Nem hora marcada.
Depois cresceu o tempo da realidade
E tantas vidas sentida
Da procura da verdade
E da luta anunciada
Pelos sonhos desejados.
Subiu-me então a parada,
Quantas vezes o som…
E cada batalha deixou sua ferida
Do sangue das palavras
Que fizeram a tempestade da vida.
No tempo das musas
É que era bom!
É que era bom!
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